quarta-feira, 24 de setembro de 2014


Acabou. Para você, simples assim. É difícil explicar como me sinto. Eu me sinto triste, por um amor acabar assim, por não ter onde colocar todo esse sentimento guardado em mim. Me sinto decepcionada, por ter direcionado tudo o que sinto para você, esperando que fizesse o melhor de todo aquele amor que te entreguei, mas não foi isso que o fez. Me sinto magoada, por perceber que esse tempo que dediquei ao nosso relacionamento, foi em vão. 
O que mais me impressiona é que há 10 meses, estava você correndo atrás de mim, dizendo que me amava, que eu não podia deixar nossa história terminar daquele jeito, que faria de tudo por mim, que a distância era o de menos, que apesar de nossas brigas bobas, que duravam 3 segundos, eu te fazia feliz, que deveria te dar mais uma chance. Para que? Por que? Para chegar alguns meses depois e dizer que não me ama mais? Que não sente vontade de falar comigo, que não sente vontade de me tocar, de me beijar?
Você não tem noção de como isso machucou em mim. De como senti o meu mundo arrancado de baixo de meus pés ao ver você me olhar como se eu não fosse nada. Me senti como o vermezinho mais insignificante e nojento da face da Terra, que não merecia mais nada de ti. De como agora eu sinto me afogando um pouquinho cada vez que lembro disso, de sentir mil quilos em cima de mim, sem me deixar subir a superfície.  
Eu me afastei por não poder me abrir, não poder derrubar minhas barreiras e perceber que aquilo te feria. Mas no momento que você me mostrou todo esse amor que sentia, eu disse a mim mesma: "o pior erro que podemos cometer nessa vida é desprezar quem nos ama". E me joguei, juro mesmo, me joguei de alma, coração, tudo. Derrubei meus muros a marretada e deixei você tomar conta de  um lugar que já estava desabitado. E quando você entrou, eu disse: "Não dá bola, ta desorganizado, é meio atrapalhado, mas é todo seu". E o que você fez? Tratou como se fosse uma sala de visitas. Quando não podia entrar, batia na porta, gritando, pedindo, implorando. Quando te deixei entrar e ver o que tinha lá, parece que perdeu a graça, né?
Só que você ter feito isso me acabou novamente. Me matou um pouquinho mais por dentro. Me mostrou que não posso mais fazer isso, de deixar alguém entrar. Eu sinto, sinto por você ter tido a capacidade de fazer isso comigo, por que eu não gostaria de perder as partes "inocentes" que ainda tenho em mim. De perder essa parte que diz: "Se joga", sem ver o chão. Eu lamento, por todos os homens que fizeram isso com uma mulher. Depois vocês vêm reclamar: "nossa, como ela é fria, como é desconfiada, como é distante". Pois é, foram aqueles que lá atrás não souberam valoriza-la como ela era. 
Ok, eu era inocente em muitas coisas. Afinal, eu sou nova e de muitas coisas nessa vida você foi meu primeiro. Mas o que muitos valorizariam e se quisessem mudar entenderiam isso, ajudariam, guiariam, ensinariam. Você não, você quer alguém que venha pronta para a vida, depois reclama que não foi seu primeiro em nenhum momento da vida dela, de que ela não o valoriza, que ela é independente demais, que ela não se importa com seus sentimentos. 
Sinto sua falta nos pequenos detalhes, nas conversas bobas, nas fofocas que estava tudo bem contar, nas comidas loucas que eu inventava e você era minha cobaia, na companhia para assistir a nossa série ou um filme, na companhia para beber (mesmo que fosse quase nunca), do meu parceiro de dança, do meu parceiro de carnaval que eu brincava de manequim, do meu parceiro de risadas, meu companheiro de conhecer lugares, de você. Porque nunca mais vamos a praia, nunca mais vamos brigar e fazer as pazes, porque nunca mais vou te xingar por incomodar meu cachorro, porque nunca mais vou dormir ao seu lado, porque nunca mais vou sentir o toque de sua pele quente na minha, porque nunca mais vamos nos perder no carro indo para algum lugar, porque nunca mais vou poder te contar as coisas mais bobas do meu dia, porque nunca mais vou te ver.
Eu errei, errei mesmo. Errei em achar que você era diferente, errei em achar que você, depois de tudo que passou, me valorizaria, errei em achar que você valorizaria o fato de eu ter mudado, de eu ter aberto meus sentimentos a você. Como fui tola, como fui boba. Mas a pesar de tudo, isso vai passar. Já passou uma vez, vai passar de novo. Eu vou ficar bem, eu vou voltar a ser a Fria, a Espontânea, a Louca, a Inconsequente. Eu era assim, porque não tinha medo de te perder, não dava valor ao que você sentia. 
Espero que você não se arrependa, mesmo. Porque depois que eu virar as costas e erguer meus muros, eu não vou voltar a me importar e não quero te machucar de novo. Espero que você seja muito feliz, mesmo. Que alguma outra dê a você o que eu não pude dar, que te entregue aquilo que para você faltou em mim. E que ninguém te machuque assim como você fez comigo.
Estou desistindo, não por não ter mais forças para lutar, mas por não ter mais condições de sofrer. Só me arrependo de não ter desistido antes.

terça-feira, 2 de setembro de 2014


Porque as coisas não podem se resolver? Por que complicamos as coisas quando podem ser tão simples? Distância? Brigas? Desentendimentos? Resolvemos! Ok, não é só de amor que vive um casal, mas este é o principal. O resto se ajeita, modela, arruma. Não faz assim, não vai contra a maré. Segue ela e vem em direção a mim. 
Dizer que me ama e que sente minha falta, não resolve tudo, mas faz meu coração se encher e transbordar. Faz a vida voltar a ter cor, os passarinhos voltarem a cantar. 
Quando você se afasta, sinto uma reviravolta no meu estomago, minha cabeça latejar. Quando sinto que vou te perder então, eu começo a tremer, fico cega. E sim, faço burradas. Mas me dá o direito de ser escandalosa, de ser dramática, de ser criança no momento em que meu amor esta em jogo. 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014


Porque ainda estou presa a você? Te perdoei, como sempre. Burrisse! Estava a um tempo tão romântica, achando que tudo acabaria como um filme de amor. Boba! Falei para você tudo que eu sentia, de como queria estar com você, de como queria que tudo se resolvesse. Idiota! Você fez o que sempre faz, me colocou para baixo de uma forma. Perceber que para você tudo é mais importante que eu, que nós. Que você não corresponde o que sinto, nem em um décimo se quer. Que preferia estar em qualquer lugar, com qualquer pessoa.
Enquanto eu faria de tudo, largaria tudo, moveria o mundo para te ter aqui, pra ter um tempo do seu lado. Para poder despejar em você todo amor que sinto. Para poder aliviar 1% da falta que sinto de você. Pensar por 3 segundos que você podia estar sentindo o mesmo, foi lindo, mas passou. Você conseguiu desmanchar todo um plano, toda uma cena, um mundo que tinha construído só para nós.
Machucou, machuca.. saber que para você não sou mais importante que final de semana, festas e bebida.

sábado, 30 de agosto de 2014


Sério, como eu pude? como pude ser idiota, como pude confiar em ti, como pude acreditar em ti, como pude achar que tudo ia ficar bem, como pude achar que você realmente me amava, como pude achar que você era o cara certo, como pude sofrer por você, como pude achar que eu significava algo em sua vida, como pude pensar que você não sairia ficando com todas por ai enquanto estava "solteiro". Eu estou neste momento morrendo de raiva. Com uma bola na garganta que não desce, com uma dor no peito, tremendo, de raiva... de mim? Ou de você? 
EU SOU UMA BURRA!!! É tudo que consigo pensar. Mentira, também penso em você, com outra. Eu não sei o que fazer, não sei como agir. Só o que consigo fazer é te xingar, tentar demonstrar pra você o MINIMO do que estou sentindo. Da raiva, do ódio que estou, do quanto você me magoou com tudo isso e mesmo assim nada seria o suficiente pra demonstrar 5%. Podem dizer: "não devias ter feito isso, deixa ele, esquece". Não dá!! Como posso olhar aquelas fotos e ficar quieta? Eu não sou assim, nunca vou ser. Meus sentimentos ficam a flor da minha pele, demonstro o que sinto. Ficar quieta é como engolir uma bola de pelos de uns 20 metros de diâmetro, não dá! 
E sabe qual é o pior? Que eu sou a maior idiota de todos os tempos! Que não aparece nada nas fotos, mas esta nas entrelinhas. E quando eu me acalmar você vai vir me dizer que não tem nada demais, que você não fez nada de mais. Que eu devia confiar em ti, que sente minha falta, que nos amamos. E pra demonstrar como sou BURRA, vou acreditar. Se me pedir pra voltar, eu vou! Eu estou como estou, porque te amo. E esse é meu maior defeito. Eu queria não me importar, eu queria não ter me apaixonado, queria poder me apaixonar, mas por outro. Te esquecer. Não dar bola para o que você faz ou deixa de fazer. Sei que no momento que eu não ver problemas em te dividir com o mundo, não vou estar mais compreensiva, e sim vou ter parado de me importar. E eu espero que isso aconteça, muito rápido. 
Voltar com você será minha perdição. Não quero mais que isso aconteça. Eu vou ficar louca, paranoica. Todos dizendo como fui burra, que estava na minha cara, que só eu não quis ver. Como já fizeram. Mas essa minha mania de sempre esperar o melhor das pessoas, de sempre acreditar no lado bom e verdadeiro delas, só me fode. E eu sei que vou perdoar, mas isso nunca vai sair da minha cabeça. Essa dúvida eterna vai me corroer por dentro. Não quero isso pra mim, não quero isso pra minha vida, não quero você.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014


Em relação de como estávamos, está bem melhor. Mas mesmo querendo estar ao teu lado, acreditar em tudo que fala e te amar sem pensar no amanhã, sempre tem um bichinho em meu cérebro dizendo: "você vai confiar nesta besteira mesmo? Jura? Certo que ele está mentindo, que não dá bola para você. Ele está é se sentindo sozinho". E como dói. E como doeu. Você não deve saber, ou deve. Mas você dizer que estava feliz, que não se estressava mais, que estava vivendo sua vida, que não sentia minha falta, que eu falar sobre nós, sobre meus sentimentos te irritava. Isso foi pior que mil facas em mim. Me senti a coisa mais insignificante que existe, uma das pessoas que eu mais me importava, não estava nem ai para mim. E como engolir isso? Entrou dentro de mim, como veneno, me rasgando. 
Ficar bonzinho por um dia, dizendo que sente minha falta, que não me respondia por não querer demonstrar o que sente, que queria estar bem, mas não estava, que não foi fácil para você também, não ajuda. A dor que passei não vai se apagar tão rápido. Você precisa começar a fazer mais, a se esforçar mais e dar menos desculpas. Suas desculpas soam como tolices, como enganação. Sei que as vezes pode não ser o que parece, pois todo mundo já passou por coisas idiotas, que quando faladas, eu mesma não acreditaria. E o bichinho: "Mas você tem certeza? Vai confiar assim tão cegamente em alguém que a dias atras não se importava com você?".
E eu realmente não sei, estou confusa, nervosa, delirante. 
Mas ainda dói. Não ter a certeza de que você me ama, de se realmente quer estar comigo, falar comigo. Eu me sinto perdida, sem um chão firme para pisar. Talvez a dúvida seja pior que a certeza. Esse fio de esperança não me deixa seguir em frente, não me deixa viver a minha vida. Todos falam: "Você é muito nova, muito bonita, muito inteligente. Conseguiria qualquer cara que quisesse". O problema é que não quero outro, não por enquanto. Tenho medo de te perder, medo de você só me querer quando não me tiver mais. "Você não sabe a sorte que tem, mil loucos por ela e ela louca por você."

quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Não sei qual o meu problema, mesmo com todos falando e eu querendo muito, eu não consigo ser indiferente. Quando você não fala comigo ou fica horas me ignorando, sobe uma coisa ruim, uma vontade de ir ai te chacoalhar e dizer: "olha, estou aqui, eu te amo". Mas não posso. Esses joguinhos idiotas dos jovens de hoje. Essa coisa que quero o que não tenho e desprezo o que tenho, é ridículo.  Sei que isso as vezes não dá de controlar, também senti isso quando você era o mais grudento cara do universo. Mas eu não ligava, eu me esforçava, percebia que me amava. E mesmo não sendo completamente apaixonada por ti, por estar passando por um tempo complicado para mim. Essa tua paixão, sustentava nós dois. Era fofo ver o quanto você se importava e o quanto se esforçava para me ter por perto, seja como for. Sem desculpas, sem desvios, você sempre estava aqui. Como sinto falta daquilo e como me arrependo de naquele momento não ter conseguido corresponder tudo que você sentia por mim. 
Ok, eu fui uma idiota, todos concordamos. Mas eu comecei a me apaixonar por você, pelo seu jeitinho, seus defeitos e ver que era o melhor para mim. Que mesmo tudo querendo que não dessemos certo, nós mostrávamos que não importava o resto, só nós dois. O problema que com o tempo esse "resto" começou a pesar, mais que o nosso amor. A rotina, o desgaste, nos fez brigarmos tanto. E em vez de botar em pratos limpos, dois teimosos, nós guardávamos. E aquilo, dentro de nós, nos envenenava. Guardamos tanto rancor que as brigas só pioravam, ou mesmo não piorando, pesavam mais. Mas mesmo assim, você me virava as costas e eu sentia sua falta de uma forma que não sei explicar. Tudo que eu queria era pular no seu pescoço e te beijar até perder o ar. Dizer que está tudo bem, que nos amamos e que vamos ficar bem. Mas o rancor, o ciumes, a distância, as brigas, o desinteresse, a rotina... Tudo fez desgastar a coisa mais linda que tinha vivido. E o orgulho, não me deixava falar e o amor não me deixava abandonar. Dois orgulhosos, dois teimosos, dois cabeças dura, dois bobos. É o que somos. De tão diferentes, somos tão iguais. Tudo teria sido diferente se tivéssemos cada um cedido um pouco, falado de forma diferente, agido de forma diferente. Tantas coisas que teriam outro final.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014


Mesmo me dizendo que vai ficar tudo bem, não consigo parar de pensar em você. Em pensar se a próxima saberá que você tem uma respiração diferente enquanto dorme, sendo fácil de descobrir quando você adormece no meio daquele filme ou de uma série que estávamos assistindo. Que você se tremelica e solta um "ãn" rouco, que vem do fundo da garganta quando você acaba de pegar no sono. Ou que não gosta de feijão e tempero verde. Que você ama peatit gateau e comeria uns 5 a qualquer momento. Que odeia que toque seus mamilos. Que dá pra ficar frustada quando não deixa esquentar os pés em ti. Que odeia que te chame pelo nome, porque ai parece que estou brava com você. Ou que não pode levar em conta as coisas que fala e faz quando está com raiva, porque é muito esquentadinho. Que não é bom falar no momento da raiva e sim esperar você ficar calmo para conversar. Que tocar em sua pele quente dá um arrepio que vem da alma. Que quando esta com tesão, seu toque apaixonado faz as pernas balançar e se derreter. Que você adora jogar, qualquer coisa, mas nada que uma boa proposta pra você largar tudo. Que pelo seu jeito de olhar, falar já dá pra saber se não está tudo bem. Que você tem seu jeitinho especial de querer fazer todo mundo rir. Que seu bom humor, mesmo sendo idiota, é a coisa mais fofa do mundo. Que você pode ser super chato quando quer algo ou de dar nos nervos quando começa a ser sarcástico. Que quando você vem com aquele olhar de cachorro pidão depois de uma briga, não tem como não perdoar automaticamente. E tantas coisas mais..
E sabe o que mais odeio? não conseguir te odiar. Todos temos nossos defeitos. No começo nos apaixonamos pelas qualidades do outro, mas nós amamos mesmo é os defeitos, que tornam cada um especial do seu jeito. Se você não existisse, teria que inventar você, do jeitinho que é, sem tirar uma virgula se quer. 
Não sei se vamos ficar de bem de novo, se realmente iremos ficar juntos. Mas se não, gostaria que achasse alguém que saiba tudo que sei de você, que ela saiba ser melhor que eu fui. Por que meu querido, nosso amor já acabou umas 50 vezes, se ele não é eterno, ao menos é insistente.